Osteonecrose é o termo usado pela necrose da cabeça do fêmur causada por uma interrupção significativa do fluxo sanguíneo. Acomete principalmente adulto jovem, entre 30 a 50 anos, do sexo masculino.
Alguns fatores predispõem essa patologia, como o alcoolismo, tabagismo, uso de corticóides, sequelas de trauma e a Gota (doença do ácido úrico).
A osteonecrose, na maioria das vezes é progressiva, onde o osso vai morrendo e perdendo sua função de sustentação, provocando o desabamento da cartilagem articular e a perda da esfericidade da cabeça do fêmur, e isso vai provocar um desgaste precoce da articulação do quadril.
O tratamento para a Osteonecrose pode ser Conservador ou Cirúrgico, dependerá do grau da necrose e do tamanho da lesão. No tratamento Conservador, utiliza-se uso de muletas e bengalas, e uso de medicação analgésica. No tratamento cirúrgico o objetivo é preservar ou retardar a perda da esfericidade da cabeça do fêmur, através da Descompressão (“furo” no osso) e inserção de enxerto ósseo no orifício com o objetivo de dar suporte ósseo à cartilagem que já fraturou e que está sob risco de colapsar. Também se estuda a utilização de terapia de células tronco e mediadores pró-osteogênicos após a descompressão, associado ao enxerto ósseo. Em fases iniciais, a descompressão alivia a dor e ajuda a evitar o colapso, tendo entre 70 a 90% de bons resultados.