A Artroplastia de Quadril (Cirurgia de Prótese de Quadril) visa a substituição da articulação natural/biológica danifiPrótese de Quadril (ver imagem)cada por uma nova articulação artificial, a prótese.
A cirurgia de quadril costuma ser indicada para situações de Coxartrose (Artrose ou “desgaste” da cartilagem do quadril), em que o quadril sofre um processo degenerativo, provocando dor e limitação de movimento. Sendo assim, se bem indicada, a Cirurgia de Prótese de Quadril é bastante segura e tem ótimos resultados.
O sucesso da prótese de quadril depende da experiência do cirurgião e da qualidade da prótese utilizada – isso também interfere na durabilidade dos componentes. Por isso, é importante que o paciente esteja bem instruído quando decidir realizar a cirurgia de prótese de quadril.
Estudos recentes mostram que os implantes atuais podem durar de 20 a 30 anos. No entanto, é muito importante que o paciente submetido a uma prótese do quadril mantenha o acompanhamento médico, mesmo que tenha recuperado sua condição normal.
A revisão é um procedimento de troca parcial ou total da prótese de quadril. As situações mais comuns que podem levar a uma cirurgia de revisão de prótese de quadril são:
Considerando essas situações, a Cirurgia de Revisão de Prótese do Quadril é bem mais complexa que a colocação da prótese primária. A cirurgia deve ser cuidadosamente planejada, cada caso exigirá equipamentos e técnicas especiais para a execução. No geral, consiste na retirada dos componentes, na reconstrução de falhas ósseas do quadril e na colocação da nova prótese.
Artroscopia de Quadril é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, que possibilita que cirurgias com grandes incisões possam ser feitas com pequenos cortes e menores complicações.
As principais indicações são as lesões labrais, impacto femoroacetabular, trauma e lesões ligamentares. A evolução no entendimento das doenças do quadril e nos materiais tem feito com que muitos pacientes se beneficiem desta técnica.
As fraturas na região do quadril podem ser da pelve ou do fêmur proximal.
No fêmur proximal estão a grande maioria dessas lesões. Elas classificam-se em: Fratura da cabeça do fêmur, fratura do colo do fêmur, fratura trocantérica ou subtrocantérica, conforme descrito na imagem. Essas fraturas são mais comuns em idosos, principalmente em função do enfraquecimento ósseo causado pela osteoporose. São fraturas muitas vezes resultantes de traumas leves, de quedas da própria altura. As fraturas do quadril são geralmente muito dolorosas e causam dor, deformidade no membro e incapacidade de caminhar. Nos jovens elas são causadas por trauma de alta energia (acidentes de trânsito, quedas de altura) e costumam ser acompanhadas por outras lesões.
As indicações de tratamento dependem da localização e do tamanho dos fragmentos, lesões associadas, idade, demanda funcional do paciente, etc. Na grande maioria das vezes são fraturas que necessitam tratamento cirúrgico para recuperação. A cirurgia pode ser de reconstrução do osso fraturado ou de substituição protética.
Na reconstrução óssea são usadas hastes intramedulares ou placas e parafusos para a fixação e estabilização do osso, promovendo as condições ideais para alcançar a consolidação óssea (quando o osso “cola”).
Na substituição protética se usa a prótese de quadril (parcial ou total) para agilizar a recuperação do paciente.
Além das fraturas da região do quadril citadas acima existem as fraturas da pelve e acetábulo. A parte óssea da pelve é conhecida pelo termo “bacia”. Ela conecta a coluna lombar aos membros inferiores e é formada por 3 estruturas ósseas: hemipelve esquerda, hemipelve direita e sacro coccígea. Estas 3 grandes estruturas articulam-se posteriormente através das articulações sacro-ilíacas e anteriormente através da sínfise púbica.
Fraturas de pelve geralmente indicam trauma de alta energia, podendo apresentar politrauma com lesões torácicas, abdominais e pélvicas; e outras fraturas associadas.
Na maioria dos casos é necessário tratamento cirúrgico, que pode ser dividido em inicial e definitivo. Tratamento inicial é a cirurgia de urgência, que visa salvar o paciente e evitar ao máximo o risco de sequelas. Tratamento definitivo trata a fratura em si após o paciente estar estável, sem risco de morte e se faz com fixação para estabilização e reconstrução óssea.
Para cada tipo de fratura existem um ou mais tipos de cirurgia para sua correção, e é o ortopedista quem vai decidir qual o melhor tratamento para cada caso.
Av. Benjamin Constant, 852 – Sala 301
Lajeado – RS