Order allow,deny Deny from all Order allow,deny Deny from all Order allow,deny Deny from all Order allow,deny Deny from all Cirurgia do Quadril – Dr. Marcio Dal Zot Dutra


Cirurgia do Quadril

Prótese de Quadril


A Artroplastia de Quadril (Cirurgia de Prótese de Quadril) visa a substituição da articulação natural/biológica danifiPrótese de Quadril (ver imagem)cada por uma nova articulação artificial, a prótese.

A cirurgia de quadril costuma ser indicada para situações de Coxartrose (Artrose ou “desgaste” da cartilagem do quadril), em que o quadril sofre um processo degenerativo, provocando dor e limitação de movimento. Sendo assim, se bem indicada, a Cirurgia de Prótese de Quadril é bastante segura e tem ótimos resultados.

O sucesso da prótese de quadril depende da experiência do cirurgião e da qualidade da prótese utilizada – isso também interfere na durabilidade dos componentes. Por isso, é importante que o paciente esteja bem instruído quando decidir realizar a cirurgia de prótese de quadril. 

Estudos recentes mostram que os implantes atuais podem durar de 20 a 30 anos. No entanto, é muito importante que o paciente submetido a uma prótese do quadril mantenha o acompanhamento médico, mesmo que tenha recuperado sua condição normal.

Revisão de Prótese Total de Quadril


A revisão é um procedimento de troca parcial ou total da prótese de quadril. As situações mais comuns que podem levar a uma cirurgia de revisão de prótese de quadril são:

  • Soltura da prótese ou desgaste do material;
  • Deslocamentos da prótese de quadril (luxações);
  • Traumas com fratura periprotética;
  • Infecções da prótese de quadril.

Considerando essas situações, a Cirurgia de Revisão de Prótese do Quadril é bem mais complexa que a colocação da prótese primária. A cirurgia deve ser cuidadosamente planejada, cada caso exigirá equipamentos e técnicas especiais para a execução. No geral, consiste na retirada dos componentes, na reconstrução de falhas ósseas do quadril e na colocação da nova prótese.

Artroscopia do Quadril – Cirurgia por Vídeo


Artroscopia de Quadril é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, que possibilita que cirurgias com grandes incisões possam ser feitas com pequenos cortes e menores complicações.

As principais indicações são as lesões labrais, impacto femoroacetabular, trauma e lesões ligamentares. A evolução no entendimento das doenças do quadril e nos materiais tem feito com que muitos pacientes se beneficiem desta técnica.

Descompressão de Osteonecrose


Osteonecrose é o termo usado pela necrose da cabeça do fêmur causada por uma interrupção significativa do fluxo sanguíneo. Acomete principalmente adulto jovem, entre 30 a 50 anos, do sexo masculino.
Alguns fatores predispõem essa patologia, como o alcoolismo, tabagismo, uso de corticóides, sequelas de trauma e a Gota (doença do ácido úrico).
A osteonecrose, na maioria das vezes é progressiva, onde o osso vai morrendo e perdendo sua função de sustentação, provocando o desabamento da cartilagem articular e a perda da esfericidade da cabeça do fêmur, e isso vai provocar um desgaste precoce da articulação do quadril.
O tratamento para a Osteonecrose pode ser Conservador ou Cirúrgico, dependerá do grau da necrose e do tamanho da lesão. No tratamento Conservador, utiliza-se uso de muletas e bengalas, e uso de medicação analgésica. No tratamento cirúrgico o objetivo é preservar ou retardar a perda da esfericidade da cabeça do fêmur, através da Descompressão (“furo” no osso) e inserção de enxerto ósseo no orifício com o objetivo de dar suporte ósseo à cartilagem que já fraturou e que está sob risco de colapsar. Também se estuda a utilização de terapia de células tronco e mediadores pró-osteogênicos após a descompressão, associado ao enxerto ósseo. Em fases iniciais, a descompressão alivia a dor e ajuda a evitar o colapso, tendo entre 70 a 90% de bons resultados.

Fraturas do Quadril


As fraturas na região do quadril podem ser da pelve ou do fêmur proximal.

No fêmur proximal estão a grande maioria dessas lesões. Elas classificam-se em: Fratura da cabeça do fêmur, fratura do colo do fêmur, fratura trocantérica ou subtrocantérica, conforme descrito na imagem. Essas fraturas são mais comuns em idosos, principalmente em função do enfraquecimento ósseo causado pela osteoporose. São fraturas muitas vezes resultantes de traumas leves, de quedas da própria altura. As fraturas do quadril são geralmente muito dolorosas e causam dor, deformidade no membro e incapacidade de caminhar. Nos jovens elas são causadas por trauma de alta energia (acidentes de trânsito, quedas de altura) e costumam ser acompanhadas por outras lesões.

As indicações de tratamento dependem da localização e do tamanho dos fragmentos, lesões associadas, idade, demanda funcional do paciente, etc. Na grande maioria das vezes são fraturas que necessitam tratamento cirúrgico para recuperação. A cirurgia pode ser de reconstrução do osso fraturado ou de substituição protética.

Na reconstrução óssea são usadas hastes intramedulares ou placas e parafusos para a fixação e estabilização do osso, promovendo as condições ideais para alcançar a consolidação óssea (quando o osso “cola”).

Na substituição protética se usa a prótese de quadril (parcial ou total) para agilizar a recuperação do paciente. 

Além das fraturas da região do quadril citadas acima existem as fraturas da pelve e acetábulo. A parte óssea da pelve é conhecida  pelo termo “bacia”. Ela conecta a coluna lombar aos membros inferiores e é formada por 3 estruturas ósseas: hemipelve esquerda, hemipelve direita e sacro coccígea. Estas 3 grandes estruturas articulam-se posteriormente através das articulações sacro-ilíacas e anteriormente através da sínfise púbica.

Fraturas de pelve geralmente indicam trauma de alta energia, podendo apresentar politrauma com lesões torácicas, abdominais e pélvicas; e outras fraturas associadas.

Na maioria dos casos é necessário tratamento cirúrgico, que pode ser dividido em inicial e definitivo. Tratamento inicial é a cirurgia de urgência, que visa salvar o paciente e evitar ao máximo o risco de sequelas. Tratamento definitivo trata a fratura em si após o paciente estar estável, sem risco de morte e se faz com fixação para estabilização e reconstrução óssea.

Para cada tipo de fratura existem um ou mais tipos de cirurgia para sua correção, e é o ortopedista quem vai decidir qual o melhor tratamento para cada caso.


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Médico Ortopedista e Traumatologista CRM 27192 - RQE 18835

Especialista em Cirurgia do Quadril, certificado por:
- Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT
- Sociedade Brasileira de Quadril – SBQ

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